Manhã de sexta-feira (23) termina com céu claro, sol, temperaturas em elevação e queda de umidade do ar

Manhã de sexta-feira (23) termina com céu claro, sol, sensação de calor, temperaturas em elevação e umidade do ar em declínio na cidade. De acordo com as estações meteorológicas automáticas do CGE da Prefeitura de São Paulo, os termômetros marcam 29,5°C em média. A máxima pode chegar aos 32°C.

De acordo com dados do CGE da Prefeitura de São Paulo, que monitora as temperaturas na capital paulista desde 2004, a maior máxima média já registrada durante o inverno (que começa em 20/06 e termina em 22/09), ocorreu em 30/08/2005 com 33°C na cidade. Também em agosto, ocorreu a maior temperatura absoluta, ou seja, aquele valor registrado em um único local, no dia 30/08/2017 com 36,6°C no Butantã, Zona Oeste.

A maior máxima do ano permanece a registrada em 17/03/2024 com 34,4°C de média na cidade. Já a maior absoluta do ano, ou seja, aquele valor registrado em um único local, ocorreu em 09/01/2024 com 36,4°C nas estações meteorológicas da Vila Maria/Guilherme e Mooca, nas Zonas Norte e Leste.

A umidade relativa do ar oscila em torno de 30% de média na cidade com tendência a queda. O menor valor em toda a cidade é observado na estação meteorológica automática da Freguesia do Ò, Zona Norte, com 21%. Devido a esse quadro, a Defesa Civil Municipal decretou estado de ATENÇÂO para baixa umidade às 11h28.

A escala para baixa umidade é a seguinte:

Entre 21 e 30% - Estado de Atenção

Entre 12 e 20% - Estado de Alerta

Abaixo de 12% - Estado de Emergência

Os cuidados e maiores informações podem ser consultados no site do CGE da Prefeitura de São Paulo, no link: https://www.cgesp.org/v3/umidade-relativa-do-ar.jsp

O menor valor médio de umidade relativa do ar neste ano de 2024 ocorreu em 17/08/2024 com 20,5% na cidade. Já a menor umidade relativa do ar absoluta, registrada em um único local, neste ano, ocorreu na estação meteorológica automática da Sé/CGE, com 13,2% dia 18/08/2024.

Em situações de tempo seco e sem chuva, o CGE da Prefeitura de São Paulo recomenda manter-se bem hidratado e proteger-se do sol.  Nos ambientes internos e úmidos, sempre que possível utilizar vaporizadores, toalhas molhadas e recipientes com água. Evitar exercícios físicos ao ar livre entre 11 e 17 horas. O ambiente atmosférico atual facilita a propagação de queimadas, incêndios florestais, o que aumenta a concentração dos poluentes nos grandes centros urbanos.

TENDÊNCIA PARA OS PRÓXIMOS DIAS: 

O bloqueio atmosférico atua até hoje, sexta-feira (23), inibindo a formação de nuvens de chuva e impedindo a passagem de frentes frias. A chegada de uma nova frente fria a partir da noite de sábado (24) vai mudar as condições do tempo em São Paulo. O sistema vai provocar chuva, com os maiores volumes esperados para a madrugada e manhã do domingo (25). O ar frio de origem polar na retaguarda da frente fria vai derrubar literalmente as temperaturas na próxima semana.

No sábado (24), o cenário atmosférico é de pré-frontal. Madrugada com termômetros na casa dos 14°C e céu com poucas nuvens. No decorrer da manhã, predomínio de sol com aumento da nebulosidade a partir da tarde. A temperatura máxima não sobe muito. A máxima deve chegar aos 24°C com taxas mínimas de umidade em torno dos 50%. No período da noite, com a aproximação da frente fria, ocorrem pancadas isoladas de chuva, que se propagam de forma mais generalizada no decorrer da madrugada e manhã do domingo (25). Não se descarta eventuais rajadas de vento que podem ocorrer antes da chegada efetiva da frente fria.

No domingo (25), já com a frente fria alinhada com o litoral paulista, a previsão é de céu encoberto com chuva intermitente e sensação de frio. A temperatura mínima, geralmente observada no fim da madrugada, desta vez será registrada no fim da noite, com previsão de apenas 9°C e sensação térmica bem abaixo deste valor, em função dos ventos que passam a soprar do quadrante sul/sudeste. A máxima não supera os 15°C, caracterizando um dia de baixa amplitude térmica. Os índices de umidade do ar se mantêm elevados com os menores valores acima dos 75%, melhorando desta forma a qualidade do ar.